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A GTL respondeu de imediato com um comunicado de imprensa afirmando que se distanciou do pedido de muitos taxistas que solicitam a cessação da actividade no sector dos táxis. A federação nacional do sector dos táxis GTL contradiz o colectivo de taxistas de Bruxelas e deixa claro que não há qualquer exigência da sua parte para que as actividades dos taxistas sejam interrompidas pelo governo.

Numa mensagem anterior, o Coletivo de Taxistas e o sindicato ACV-Transcom anunciaram que existe uma exigência do setor dos táxis de Bruxelas para a paralisação das atividades. Há até 80 por cento menos trabalho, os regulamentos de higiene não podem ser respeitados e os condutores independentes, em particular, sofrem com a situação, diz-se.

GTL contradiz isso e enfatiza que hoje não há demanda por esta medida por parte de muitas empresas.

“A organização patronal está consciente das muitas frustrações devido ao baixíssimo nível de atividade e dos riscos que os motoristas correm devido ao difícil acesso aos equipamentos de proteção como gel desinfetante, luvas e máscaras”, afirmou o GTL.

A oferta de transportes deve, portanto, permanecer garantida para determinados setores essenciais, como aeroportos, hospitais e prestadores de cuidados de saúde ou pessoal de empresas de transportes públicos. É por isso que ainda se espera que o governo faça esforços para ajudar o sector dos táxis nestes tempos difíceis. 

“Esperamos medidas adicionais de apoio do governo para continuar a oferecer esses serviços de forma rentável e segura e, ao mesmo tempo, enfatizamos que os taxistas autônomos que desejarem fazê-lo já podem interromper suas atividades hoje e contar com a pandemia para receber apoio governamental”, de acordo com GTL.

A organização patronal considera que o táxi é um serviço de utilidade pública. O governo vê isto de forma diferente e não colocou o sector na lista de profissões cruciais. A questão é que benefício público é servido aqui?

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