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Cada vez mais empresas se comparam ao Uber em anúncios ou comunicados de imprensa. Com slogans como somos o concorrente flamengo do Uber ou nosso novo aplicativo funciona como o aplicativo Uber, novos serviços são lançados e as empresas tentam ganhar fama no mercado. Mas por que você compararia a empresa com uma marca que tem péssima reputação no setor de táxis? Você pode piorar a situação chamando os serviços de super legais ou a viagem de ônibus de super divertida. Embora as empresas de táxi unam forças contra o Uber, muitas vezes as empresas se esquecem de trabalhar em sua própria identidade e usam a marca errada como referência.

O Uber conecta o cliente a um motorista próximo por meio de seus próprios algoritmos, mas como usuário você não sabe quem irá buscá-lo. Pode ser mais divertido para o cliente escolher um motorista com quem já tenha criado vínculo em viagens anteriores e que possa indicar isso no aplicativo. Não deveria haver competição com a empresa americana, você não vai ganhar. Pelo contrário, trabalhe na sua própria marca. A investigação mostra, entre outras coisas, que quando existe uma motivação hedónica, há menos comparação de marcas.

Não é permitido comparar maçãs e laranjas

Por que você começaria como Uber flamengo para competir com os táxis de rua? Wendy Steukers e Gwen Reynders, da Hasseltse Gele Taxi, receberam atenção suficiente da imprensa, mas onde o Wave-a-cab foi mencionado, o nome Uber foi mencionado seis vezes no mesmo artigo. Também aqui se esqueceram de construir a sua própria identidade e publicitaram mais para os seus concorrentes do que para a sua própria loja.

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Você pode comparar sua própria marca com outras? A resposta a esta pergunta é sim. Você pode criar comerciais ou anúncios nos quais compara sua própria marca ou empresa com seus maiores concorrentes. Mas existem regras associadas a isso. Por exemplo, existem Diretrizes europeias estabelecido que os anunciantes devem aderir. A condição mais importante que a publicidade comparativa deve cumprir é a justiça. Outra condição é que a publicidade não seja depreciativa e não prejudique desnecessariamente o bom nome do concorrente e dos seus produtos.

De acordo com a lei, o anunciante deve ser capaz de provar a sua afirmação «dentro de um curto período de tempo». Na prática, isto significa que uma empresa de táxis deve ter pronta a fundamentação da sua afirmação comparativa. A publicidade comparativa não pode ser depreciativa para o concorrente, mas a provocação é permitida. As regras da publicidade comparativa não podem ser contornadas pela não menção do concorrente. É suficiente que o anúncio possa ser rastreado até ao concorrente.

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