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O gabinete cessante receberá 2,5 mil milhões de euros do Fundo Nacional de Crescimento para projetos de transportes públicos em Randstad. 1,5 mil milhões de euros serão destinados ao alargamento da linha Norte/Sul de Amesterdão até Schiphol e Hoofdorp. Os restantes mil milhões de euros destinam-se à melhoria e expansão da linha ferroviária entre Schiedam e Delft. Em ambos os casos, isso representa metade do valor estimado do investimento.

Os ministros Wopke Hoekstra das Finanças e Bas van 't Wout dos Assuntos Económicos atribuíram um total de 4,1 mil milhões de euros a dez projetos que deverão fortalecer a economia holandesa de forma sustentável. Por exemplo, garantem maior produtividade ou criam novas atividades. Nos próximos cinco anos, 20 mil milhões de euros estarão disponíveis no fundo de crescimento para este tipo de investimentos.

Outros projetos para os quais o governo pretende utilizar o fundo de crescimento incluem hidrogénio verde, tecnologia quântica e inovações na educação e na saúde. “Com estes investimentos em várias frentes, o Fundo Nacional de Crescimento está a dar um primeiro passo importante para aumentar a nossa prosperidade futura”, afirma Hoekstra.

Sinal forte

Seguindo o conselho de um comité liderado pelo antecessor de Hoekstra, Jeroen Dijsselbloem, um montante de 646 milhões de euros será concedido imediatamente, em parte sujeito a condições. Os restantes 3,5 mil milhões serão reservados, mas os candidatos deverão fornecer fundamentação adicional antes de o dinheiro ser finalmente atribuído. Nesta primeira ronda foram nomeados projetos num valor total superior a 25 mil milhões de euros.

O presidente e CEO da NS Marjan Rintel considera o dinheiro para o trem e o metrô um forte sinal de Haia. Segundo Rintel, mostra ambição e coragem. “O transporte público foi escolhido como uma solução para os principais problemas nas áreas mais movimentadas dos Países Baixos, como a construção de um milhão de casas acessíveis e o cumprimento das metas climáticas. O transporte sustentável é um requisito absoluto. Que estes investimentos sejam, portanto, o sinal de partida para um novo gabinete que trabalhe com dinheiro estrutural para a mobilidade.”

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