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Na verdade, a situação em torno do coronavírus não mudou “incrivelmente muito” em comparação com a semana passada, quando o gabinete recuou face ao primeiro relaxamento das medidas. “Mas apenas o suficiente”, diz o primeiro-ministro cessante, Mark Rutte, que agora ousa correr o risco.

Isto significa uma boa notícia para os empresários da restauração, que poderão voltar a colocar as suas esplanadas no exterior na próxima quarta-feira, após meses de encerramento. Os hóspedes só são bem-vindos à tarde e sob condições estritas. Antes que, nas palavras de Rutte, os “bitterballen” sejam servidos, todos têm que sair novamente.

Os lojistas também ganham espaço para respirar. A partir da próxima semana poderão receber tantos clientes como agora, mas já não precisam de marcar hora. Se isto conduzir a longas filas irresponsáveis ​​nas ruas comerciais, estas poderão, em casos extremos, ser encerradas. Os mercados também podem abrir completamente, desde que seja mantida uma distância de 1,5 metros.

Regredir

O odiado toque de recolher terminará na próxima semana, após três meses. O conselho urgente para não receber mais de um visitante em casa foi ampliado para no máximo dois convidados. “Sabemos que esta é a medida mais difícil de ser cumprida por muitas pessoas”, disse Rutte. Mas: “duas pessoas ainda é muito pouco”, percebe também.

Conforme prometido anteriormente, os alunos do ensino superior poderão voltar a assistir fisicamente às aulas a partir de segunda-feira, 26 de abril, sob determinadas condições. Além disso, os exames teóricos para a obtenção da carta de condução voltarão a ser possíveis e o número máximo de pessoas presentes nos funerais passará de cinquenta para cem.

Ato de equilíbrio

“Estamos felizes que isso agora seja possível, porque a sociedade anseia por mais espaço”, afirma Rutte. “Isso não acontece sem riscos”, enfatiza. “Mas os riscos devem ser justificados.” Afinal, a pressão sobre os hospitais continua elevada. “Podemos arcar com muito poucos contratempos porque ainda há todos os esforços na área da saúde e assim permanecerá por enquanto.”

Rutte fala de “um ato de equilíbrio”. Segundo ele, também “está cada vez mais importante” continuar a seguir as regras básicas (manter distância, lavar as mãos, ficar em casa e fazer testes em caso de reclamações). Ele também reconhece que o gabinete está disposto a correr mais riscos do que o RIVM. O instituto de saúde só queria relaxar se o número de internações caísse.

Férias de verão

Os restantes planos de relaxamento continuam dependentes da evolução da situação nos hospitais. E se as coisas continuarem a correr mal por lá, as medidas poderão ter de ser novamente reforçadas. “Se os números se deteriorarem subitamente numa frente ampla, devemos estar sempre preparados para ver o que é necessário”, disse Rutte.

No geral, Rutte ainda assume que a maioria das medidas corona não serão mais necessárias nas férias de verão, porque a grande maioria da população já terá sido vacinada até lá.

O gabinete realizará uma nova conferência de imprensa em 3 de maio sobre as decisões que entrarão em vigor em 11 de maio. O gabinete também emitirá novos conselhos de viagem em 3 de maio, que serão aplicados após 15 de maio.

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Hugo, o Jovem