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Em junho passado, o Estado holandês notificou a Comissão Europeia de uma medida de auxílio a favor da companhia aérea KLM, subsidiária da holding Air France-KLM, para fazer face à crise do coronavírus. O auxílio notificado, que totalizou 3,4 mil milhões de euros, consistia numa garantia estatal para um empréstimo a conceder por um consórcio bancário e num empréstimo estatal. A Air France, uma subsidiária da KLM, recebeu no ano passado apoio que consiste numa garantia estatal e num empréstimo de accionistas da Comissão Europeia de 7 mil milhões de euros para fazer face à crise do coronavírus.

"O Tribunal Geral declara a decisão da Comissão que aprova o A Holanda no contexto da pandemia de COVID-19 para a companhia aérea A KLM concedeu apoio financeiro nulo devido à motivação insuficiente."

O Tribunal Europeu declara agora que decisão da Comissão Europeia aprovar o apoio financeiro de 3,4 mil milhões de euros concedido pelo Estado holandês à companhia aérea KLM é nulo e sem efeito. Isto deve-se à explicação insuficiente do pacote de empréstimos por parte da Comissão Europeia. Dadas as consequências prejudiciais da pandemia para a economia holandesa, o Tribunal Europeu suspende a anulação até que a Comissão emita uma nova decisão. A KLM, portanto, não tem de reembolsar o empréstimo imediatamente. O processo contra a Comissão Europeia foi iniciado pela companhia aérea irlandesa Ryanair, que acredita que o auxílio estatal à KLM constitui uma concorrência desleal.

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