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Enquanto Trump considera combater a propagação do coronavírus proibindo voos para várias cidades dos EUA, British Airways anunciou o plano de que 36.000 mil funcionários não poderão retornar temporariamente ao trabalho. A companhia aérea concordou com o sindicato em demitir 80% de sua tripulação de terra, engenheiros e pessoal da sede.

Não haverá demissões no curto prazo, segundo a BBC. Isto depende da evolução da aviação nos próximos meses. Segundo a Reuters, as discussões com os sindicatos ainda estão a todo vapor, mas espera-se que o pessoal continue a ser pago, pelo menos parcialmente. A British Airways anunciou anteriormente que suspenderia temporariamente todos os voos do Aeroporto de Gatwick, o aeroporto mais movimentado da Grã-Bretanha.

A maioria das aeronaves da KLM está atualmente parada e os voos que ainda estão ativos estão sob pressão. A consideração do governo pode ser colocar os passageiros destes voos em quarentena obrigatória em casa. Na KLM, a intenção é que todos, desde pilotos até tripulantes de cabine e pessoal de terra, trabalhem de 30 a 40 por cento menos em abril. A empresa também está eliminando de 1500 a 2000 empregos e fazendo cortes significativos em investimentos e custos. A KLM emprega aproximadamente 35.000 pessoas.

A Lufthansa, a maior companhia aérea da Europa, já cancelou muitos dos seus voos. A Lufthansa tem 135.000 funcionários em todo o mundo. Foi solicitado aos funcionários que trabalhassem voluntariamente em meio período ou tirassem licença sem vencimento para economizar custos.

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A Air France-KLM irá paralisar quase toda a sua frota nos próximos dois meses. A empresa espera transportar cerca de 70 a 90 por cento menos viajantes. As companhias aéreas estão apelando aos governos nacionais por apoio financeiro.

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