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Durante a primeira onda da Covid-19, a capital e São Petersburgo foram afetadas principalmente. A segunda afecta as províncias, onde os hospitais carecem de recursos, como em Petrozavodsk, na Carélia. Um inverno sem neve na região 700 quilômetros ao norte de Moscou. Os 120 leitos de UTI em breve não serão suficientes para acomodar todos com mais de 400 novos casos por dia, segundo estatísticas oficiais.

Na Rússia ainda pensam que estão na liderança com a Sputnik V, uma vacina que já foi registada no início de agosto, embora só tenha sido testada em pequena escala. Em junho, o governo russo anunciou que os cientistas tinham conseguido desenvolver uma vacina, que deveria ser a tão necessária resposta à pandemia. A vacina russa foi inicialmente autorizada apenas para pessoas na faixa etária de 18 a 60 anos.

O Ministério da Saúde russo agora também permite a vacina Sputnik V para a vacinação de pessoas com mais de 60 anos. O ministro da Saúde, Mikhail Murashko, anunciou isso no sábado no canal de TV Rossiya 24, informou a agência de notícias estatal TASS. Na Rússia, com os seus 146 milhões de habitantes, mais de 800.000 mil pessoas já foram vacinadas contra o novo coronavírus, disse Mikhail Murashko no passado sábado. Mais de três milhões de pessoas foram infectadas no vasto país desde o início da pandemia. No sábado, as autoridades relataram mais de 26.300 novas infecções em 24 horas. 

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