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Imagem Pitane

O governo de Saint-Martin e a EDEIS vencem a guerra de licitações pela Air Antilles.

O Tribunal Comercial de Pointe-à-Pitre aprovou a aquisição da Air Antilles por um consórcio liderado pela Coletividade Territorial Ultramarina de Saint-Martin e pela EDEIS. A decisão ocorreu na sexta-feira, 29 de setembro, um momento crucial tanto para a Air Antilles quanto para a Air Guyane, já que a rejeição das ofertas públicas de aquisição teria levado ambas as empresas à beira da liquidação.

Várias partes, incluindo Deem World Investment e Louis Le Carrères, já haviam retirado as suas propostas. O Grupo Diamondale, afiliado à Intro Aviation, e o Butterfly Air Group, fundado por um ex-piloto da Air Antilles, ainda estavam na disputa. Houve até dúvidas sobre a legitimidade da oferta do Grupo Diamondale, devido a possíveis complicações jurídicas.

(O texto continua abaixo da foto)
Foto de : Air Antilles - Sint Maarten

A concorrência não veio apenas das companhias aéreas ou dos investidores. A empresa retalhista CAFOM aumentou a sua oferta para todo o grupo CAIRE, empresa-mãe da Air Antilles e da Air Guyane, propondo manter 194 postos de trabalho ao custo do corte de 102 outros cargos. A sua parceria estratégica com um conglomerado guianense e a Corsair reforçou a sua posição, embora o regresso do antigo proprietário Eric Koury como conselheiro tenha levantado dúvidas sobre a sinceridade da sua proposta.

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Em contrapartida, a EDEIS e a Coletividade Territorial Ultramarina de Saint-Martin reforçaram a sua candidatura através de um acordo de não concorrência e de apoio material, embora permanecendo financeiramente independentes. O aspecto atraente da proposta era a disposição de reter de 83 a 120 funcionários. No entanto, um aspecto crucial foi a manutenção do certificado de transporte aéreo da Air Antilles, que exigiu uma aquisição total. Isto foi sublinhado por Gabriel Serville, Presidente da Assembleia da Guiana, que argumentou que o apoio comunitário só seria possível com uma aquisição total da Air Guyane.

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Em última análise, o Tribunal Comercial favoreceu o consórcio, em parte devido à sua credibilidade, experiência e seriedade. Agora, 60 por cento das ações da companhia aérea recém-formada, New Air Antilles, serão detidas pela Coletividade Territorial Ultramarina de Saint-Martin, sendo os restantes 40 por cento geridos pela EDEIS. O consórcio comprometeu-se a devolver imediatamente ao serviço quatro aeronaves, com planos para uma quinta, e concentrar-se-á principalmente em rotas essenciais nas Antilhas Francesas. A aquisição não se aplica às atividades da Air Guyane na Guiana Francesa.

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