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A cimeira do FEM enfrenta críticas de que se trata de uma reunião dos super-ricos que não consegue combater a crescente desigualdade global.

O Fórum Económico Mundial de 2024, em Davos, que terá lugar de 15 a 19 de janeiro, centrar-se-á este ano no tema «Reconstruir a confiança». O evento reúne mais de 60 líderes mundiais, centenas de líderes empresariais e ativistas na estação de esqui suíça de Davos. Economicamente, o mundo enfrenta uma situação complexa, incluindo políticas do banco central e níveis crescentes de dívida.

Os participantes incluem figuras proeminentes como o presidente argentino Javier Milei, o presidente israelense Isaac Herzog, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, o primeiro-ministro chinês Li Qiang e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. O secretário-geral da ONU, António Guterres, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente francês, Emmanuel Macron, também estarão presentes, bem como mais de 150 pioneiros e inovadores tecnológicos.

Um ponto importante da agenda é a reunião fechada dos Governadores dos Serviços Financeiros, no dia 17 de janeiro, onde estarão presentes mais de 100 presidentes e CEOs de bancos, mercados, seguros e gestão de ativos. A reunião, coordenada pelo CEO do Barclays, C.S. Venkatakrishnan e o CEO da Manulife, Roy Gori, concentrar-se-ão na gestão do risco num mundo de tensões geopolíticas, incerteza macroeconómica e perturbações tecnológicas.

De 15 a 19 de janeiro de 2024, a elite global se reunirá na vila montanhosa suíça de Davos.

(O texto continua abaixo da foto)

Os Países Baixos também serão representados por uma delegação de gabinete, incluindo o Primeiro-Ministro Rutte e os Ministros Ollongren da Defesa, Adriaansens dos Assuntos Económicos e Clima, Van Gennip dos Assuntos Sociais e Emprego, e Van Leeuwen do Comércio Externo e Cooperação para o Desenvolvimento.

Um dos temas mais importantes deste ano é o papel da inteligência artificial (IA) como força motriz da economia e da sociedade. O WEF concentrar-se-á nos regulamentos que rodeiam a IA e na forma como esta pode funcionar em conjunto com outras tecnologias emergentes, com o objectivo de tornar a IA segura e eficiente tanto para empresas como para indivíduos. Isto inclui abordar o uso de imagens deepfake geradas por IA em contextos como pornografia, conflito mundial e manipulação económica e social. A cimeira também apresentará a AI Governnance Alliance, uma iniciativa multi-stakeholder que visa a utilização responsável, transparente e inclusiva da IA.

Nas áreas do clima, da natureza e da energia, o fórum centrar-se-á em estratégias de longo prazo para alcançar os objectivos de neutralidade carbónica e de um mundo positivo para a natureza até 2050. Isto inclui fornecer acesso económico, seguro e inclusivo a recursos essenciais, tais como como alimento, água e energia. O que é importante aqui é a colaboração entre governos, empresas e organizações comunitárias para trabalharem juntos de forma inovadora e criativa.

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