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As partes responsáveis ​​pela aplicação da lei notaram um número crescente de “empresas desaparecidas” no mercado de táxis. ILT indica que esse problema ocorre principalmente no mercado de pedidos, especificamente com empresas que oferecem caronas via plataformas

O mercado holandês de táxis encontra-se numa encruzilhada entre serviços tradicionais e plataformas inovadoras e tecnológicas, como Uber e Bolt. Isto é evidente na Avaliação da Legislação sobre Táxis 2023, recentemente publicada, realizada por Rebel e Goudappel em nome do Ministério da Infraestrutura e Gestão da Água (IenW). O Studie esclarece a eficiência e a eficácia da legislação e dos regulamentos actuais, em particular a Lei do Transporte de Passageiros de 2000 (Wp2000), à luz dos rápidos desenvolvimentos no sector.

A ascensão das plataformas digitais mudou drasticamente a estrutura do mercado de táxis, confundindo a separação tradicional entre os mercados de embarque e de encomenda. Os consumidores beneficiam de uma oferta mais ampla e de mais conveniência, mas estes desenvolvimentos também colocam novos desafios à regulamentação e à aplicação.

Segurança, disponibilidade, acessibilidade e fiabilidade são aspectos fundamentais do transporte de táxi que são destacados na avaliação. A conclusão geral é que o Wp2000 funciona de forma bastante eficaz, mas há espaço para melhorias, especialmente dadas as mudanças na estrutura do mercado.

Uma questão importante é a aplicação das regulamentações atuais. Devido à mistura de mercados de embarque e de encomenda pelas plataformas, tornou-se mais difícil para as autoridades locais verificarem em que mercado foi oferecida uma viagem, o que reduz a eficácia da regulamentação. Há apelos a uma maior capacidade de aplicação da lei e a uma melhor cooperação e partilha de dados entre as agências de aplicação da lei para reforçar a conformidade e identificar e combater os fatores que não cumprem as normas.

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Foto: © Pitane Blue - transporte estudantil

Vários parceiros de discussão (municípios, empresários e condutores) indicam que vêem riscos para a segurança rodoviária devido a um número crescente de condutores jovens e inexperientes. Estas preocupações não podem ser fundamentadas com números. Não se conhece a distribuição da idade dos condutores e também não se sabe se houve um aumento de condutores jovens nos últimos anos.

Além disso, a avaliação destaca alguns desafios específicos, como o problema que envolve as “empresas em falta” no mercado de entregas, onde a manutenção da qualidade é difícil e os motoristas trabalham por vezes em condições incertas. Este problema, bem como o atraso na visibilidade das infracções na triagem VOG, exigem uma abordagem que foge ao âmbito do Wp2000.

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O futuro do mercado de táxis exige escolhas estratégicas do governo. A avaliação propõe várias opções, como a normalização do mercado, a regulamentação específica do mercado de plataformas ou uma abordagem intersetorial. Isto sublinha a necessidade de regulamentos flexíveis e preparados para o futuro que respondam à natureza dinâmica do mercado de táxis e promovam os interesses tanto dos consumidores como dos prestadores.

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A ascensão dos «plof-bv» no mercado de táxis holandês é um problema crescente, especialmente no mercado de encomendas, onde as viagens são oferecidas através de plataformas digitais. Este fenómeno, caracterizado por estruturas empresariais que podem ser criadas rapidamente e declaradas falidas com a mesma rapidez, prejudica a qualidade e a segurança do transporte de táxi. A Inspeção do Ambiente Humano e dos Transportes (ILT) e outras entidades responsáveis ​​pela aplicação da lei salientam os desafios específicos que esta prática acarreta: a qualidade do serviço prestado aos consumidores está sob pressão e o anonimato dos motoristas torna a aplicação complexa.

Estas conclusões estão em linha com pesquisas anteriores do Bureau Beke de 2021, que se centraram na situação em Amesterdão. Essa investigação também mostra a influência negativa dos «plof-bv» no setor, especialmente no que diz respeito à transparência e à rastreabilidade das operações comerciais e dos motivadores.

Para resolver este problema, são necessárias medidas a diferentes níveis. Embora uma abordagem ampla e intersectorial aos 'plof-bv' esteja fora do âmbito da Lei do Transporte de Passageiros de 2000 (Wp2000), existem medidas que podem ser tomadas dentro deste quadro jurídico para melhorar a situação. Uma opção é introduzir requisitos mais rigorosos para a partilha de dados entre as partes relevantes, como os municípios, as autoridades fiscais, a ILT, a Câmara de Comércio (KvK) e outras autoridades. Isto poderia reforçar a supervisão e a aplicação através de uma melhor compreensão das estruturas empresariais subjacentes e dos verdadeiros proprietários (Proprietários Beneficiários Finais, UBOs) destas empresas.

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É importante, tanto para as partes responsáveis ​​pela aplicação da lei como para os consumidores, que a empresa de táxi e o motorista possam ser localizados, por exemplo, em caso de reclamação ou violação. Por rastreável entende-se que o consumidor também pode saber após a viagem qual o condutor e/ou empresa que o transportou. H

Além disso, está a ser considerada a reintrodução do requisito de competência profissional para os empresários do setor dos táxis. Esta medida garantiria que a competência profissional dos empresários fosse testada não só no papel, mas também na prática, quando solicitam uma licença. Isto permitiria uma abordagem mais directa ao problema das “empresas pop”, centrando-se na responsabilidade e na qualidade dos empresários por detrás das empresas.

Outra alternativa proposta é reforçar os requisitos relativos ao local da empresa. Por exemplo, poderia ser introduzido um requisito segundo o qual uma empresa deve ter um endereço comercial real (e não apenas um endereço postal), e que as alterações a estes dados devem ser imediatamente comunicadas à KIWA, a autoridade que emite licenças em nome do governo.

As imagens do nosso artigo são apenas ilustrativas do setor de táxis – fonte relatório de pesquisa Rebelde e Goudappel

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